terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Medalha Pedro Ernesto para Vitor Suarez Cunha
O estudante de desenho industrial Vitor Suarez Cunha foi violentamente espancado ao defender um mendigo que sofria agressões de um grupo de..., como classificá-los?, vermes humanos!
Ele podia ter agido como a maioria da sociedade e pensado: "Ah, não sou eu que vou lá fazer alguma coisa", "Ah, não é comigo, vou ligar para 190", ou ainda, "Não vou me arriscar, é só um mendigo"...
Se houvesse um outro Vitor Suarez em Brasília, no ano de 1997, quando jovens - filhos do poder, atearam fogo no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, talvez o índio ainda estivesse vivo. O caso do pataxó ganhou destaque porque, ao contrário do que pensavam os assassinos, não era mendigo, mas um índio e na Semana do Índio, em Brasília!!!
O Vitor representa um herói anônimo que todos nós gostaríamos de ser ou, no mínimo, sonhamos em encontrar pelos caminhos. Ele mostra as consequências em sair da acomodadora covardia que nos cala no dia a dia, mas nos faz encher o peito de orgulho em dizer "valeu, Vitor, nós te agradecemos, nós te admiramos".
Reproduzi a foto que achei no FB com uma frase que não sei se realmente é dele, porque não achei o perfil dele no FB. Mas se encaixa bem.
Nas notícias de hoje (dia 07 de fevereiro), somos informados que a Polícia está agindo rápido e já prendeu 4 dos 5 agressores. Isso nos faz crer no Estado e na Justiça, apesar de termos vários exemplos contrários.
Mas eu penso que o Vitor deva ser declarado oficialmente como herói da Cidade do Rio de Janeiro. Nós precisamos dos heróis, precisamos crer que há gente andando pelas ruas que se importa com a gente, que se importa com os desconhecidos, que se importa até com um mendigo (!!!). À parte desse mundo fútil e inútil que a mídia nos enfia goela abaixo, com BBBs, Mulheres Ricas e Luiza do Canadá, temos Vítores e Vitórias para celebrar.
A vida segue. Todos nós temos ido e voltado... fomos ao trabalho, fomos à escola, fomos às baladas, menos o Vitor - que está na CTI.
Mas mando aqui minha sugestão aos Vereadores da Bancada do PV/RJ (Paulo Messina, Dr. Edison da Creatinina e Sônia Rabello): apresentem projeto conjunto para a concessão da Medalha Pedro Ernesto para o Vitor Suarez Cunha! Vamos lotar as galerias da Câmara Municipal do Rio de Janeiro e fazer a mais bela homenagem ao novo herói da Cidade.
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Concordo com vc em cada letrinha...chega de aceitar futilidades vindas de uma mídia pobre e medíocre e vamos celebrar os Vitor Suarez da vida e seguir seu exemplo, pra fazer valer o seu gesto de extremA GENEROSIDADE.
ResponderExcluirVALEU!
abraço
Tereza Bólico
Grato pelo comentário, Tereza! Realmente, temos que fazer algo que dê sentido à cidadania, à generosidade, à tolerância e ao respeito às diversidades. Nossos pequenos gestos fazem grande diferença.
ExcluirUm beijo e vamos em frente,
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ResponderExcluirObrigado, Caterine!
ExcluirJá fiz contato e ele me aceitou no FB.
Vou ver como apaga isso aqui, que eu ainda não sei.
Um beijo e tudo de bom!
Concordo com tudo o que foi escrito! Tanto reconhecimento para pessoas fúteis que se tornam celebridades da noite para o dia por nada! (Luízas e cia).
ResponderExcluirLi um site em que comentam que o Vítor não é um herói, é humano. Eu não concordo. Acredito que ele é um herói sim, porque viu e agiu, não filmou ou escreveu um post num blog. Ele agiu! As pessoas procuram defender sua própria integridade física e dificilmente (impossível) a colocam em risco por um próximo desconhecido. As pessoas se indignam, é verdade, e testemunham! Ligam para a polícia, filmam, fotografam e levam para a mídia. Portanto, se aparece alguém que tomou a iniciativa de fazer alguma coisa na hora, porque alguém desconhecido e fraco precisava na hora, e fez, é digno de reconhecimento, sim. Não foi um simples ato de honestidade como devolver uma carteira, é incomparavelmente maior que isso. Ele salvou uma vida quase ao custo da sua própria. Se todos fizessem o que ele fez, eu concordo que ele não seria um herói, pois em terra que todos são super, na verdade ninguém é. Mas não é a realidade brasileira, não é a realidade da sociedade, não é a realidade da condição humana. E isso não depende de educação ou formação, isso se chama índole, e alguns nascem com uma natureza digna de ser chamada de heróica. Eu acredito nisso!
Olá, Viviane!
ExcluirObrigado pelos seus comentários.
Pensamos de forma idêntica. O Vitor mesmo tem declarado que não se sente herói e que apenas agiu como achava correto. Mas escrevi para ele afirmando que os verdadeiros heróis, na ficção ou na realidade, não costumam se ver como heróis, apenas agem como.
E numa sociedade como a nossa - na qual os exemplos dos que se sobressaem são extremamente fúteis ou imorais - precisamos realmente dos heróis e temos que homenageá-los sempre... para estimular o espírito de heroísmo que temos dentro de nós.
Saudações,
Boa tarde, Rogério. Gostaria do contato do Vítor para que ele pudesse contribuir com a sua história para um livro, que eu e mais um grupo de jovens estamos escrevendo, com o intuito de motivar os jovens a terem atitudes como a dele. Você pode me ajudar a conseguir este contato?
ResponderExcluirOlá, Raquel!
ExcluirMande mensagem para meu email - rogerio.rocco2009@gmail.com.
Fico aguardando.
Saudações,
Ola raquel, pode me mandar um e-mail para vitorsuarezc@gmail.com
ExcluirUm ato heroico ele merece sim uma medalhão que ele fez não é pra qual quer um mesmo. Que sirva de exemplo para todos aqueles que não tem senso humanitário.
ResponderExcluirObrigado Rogério pela homenagem, receberei a Medalha Pedro Ernesto dia 25 de Outubro pelo Paulo Messina, dia 27 eu recebi a medalha Tiradentes do Grande Deputado Marcelo Freixo.
ResponderExcluirObrigado novamente, e estou a disposição, podemos conversar através do meu e-mail : vitorsuarezc@gmail.com . Grande abraço!
Tentei localizar o Vitor no Hospital, na Ilha do Governador. Mas, saiu antes de programar-lhe uma visita com um grupo de amigo do facebbok, grupo musIka, a maioria da UERJ. NOSSA INTENÇÃO ERA LHES LEVAR UMA BRAÇADA DE FLORES! FORTE ABRAÇOS, VITOR E ROCCO !
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