quinta-feira, 14 de março de 2013

Encontro em Niterói tratará de Uso Público em Unidades de Conservação




Universidade Federal Fluminense promove, em julho de 2013, encontro voltado para a análise, avaliação e construção de propostas para o Uso Público de Unidades de Conservação

As Unidades de Conservação (UC's) são áreas legalmente protegidas, cujos objetivos são: preservação e manejo da biodiversidade e dos ecossistemas,  pesquisas científicas, manutenção de serviços ambientais, promoção da educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico. Os últimos aspectos em destaque estão diretamente associados ao uso público e vêm se intensificando ao longo dos últimos anos, principalmente em parques nacionais e estaduais.
Por se tratarem de áreas de maior extensão e complexidade, além de expressiva importância ambiental, as UC's dependem da elaboração de planos de manejo que coordenem e disciplinem os usos previstos. A inexistência e defasagem dos planos e/ou inadequação da infraestrutura para o uso público, podem contribuir para efeitos negativos sobre a própria área de conservação, comprometendo a biota, o meio físico e a própria qualidade da visitação.
Diante do grande potencial de visitação das diversas áreas de conservação fluminenses, os organizadores tomaram a iniciativa de promover o Encontro Fluminense – Uso Público em Unidades de Conservação, estabelecendo como orientação duas linhas de debate principais: a institucionalização do uso público e sua “gestão” e as “responsabilidades” inerentes aos órgãos  de governo e da sociedade, em geral.
A organização do evento orientou-se pela seleção de 4 grandes eixos temáticos norteadores da escolha dos temas das palestras e painéis, que também serão considerados na seleção dos trabalhos enviados para apresentação e publicação dos anais, a saber:

1-    Políticas públicas, planejamento e gestão do uso público em UC's

2-    Impactos socioambientais e físico-ambientais do uso público em UC's

3-    Turismo, ecoturismo e lazer em UC's

4-    Educação Ambiental em UC's

Considerando a amplitude e a multiplicidade de atores sociais envolvidos com os temas, foram convidados pesquisadores de instituições de ensino superior, profissionais de órgãos públicos federais e estaduais, representantes de ONGs e outros que vem atuando de forma direta com a questão do uso público em UC's. Dessa forma, tem-se a expectativa de que a realização deste evento traga relevante contribuição acadêmica e o aumento da conscientização pública para conservação das áreas naturais e seu uso responsável.
Prof. Dr. Luiz Renato Vallejo (Coord. Geral)

Para inscrição de trabalhos e maiores informações, acesse a página do evento:




Asfalto não faz falta!


Com a iminência das obras de pavimentação da RJ-151, que liga a Vila de Mauá ao vilarejo de Maromba, moradores e comerciantes de Visconde de Mauá fazem movimento pela utilização de bloquetes intertravados como alternativa ao asfalto.

Com o advento das Olimpíadas e Copa do Mundo, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da SEOBRAS e do DER-RJ, pretende asfaltar uma estrada sinuosa e de terra, na região de Visconde de Mauá, município de Itatiaia, com largura variando entre 6 e 8 metros, que é atualmente utilizada não só por veículos automotivos (automóveis, caminhões e ônibus) mas também por pedestres, ciclistas, equestres, animais domésticos e silvestres.
Essa região abandonada pelo poder público nas últimas décadas não dispõe de um sistema eficiente de transportes coletivos e nem de saúde. Seus moradores são obrigados a caminhar, andar de bicicletas e/ou cavalgar nessa estrada em meio aos veículos, em mão dupla. Os postos de saúde operam em condições precárias, na maioria das vezes sem médico e ambulâncias sucateadas sem equipamento de ressuscitamento.
Hoje, a estrada encontra-se sem pavimentação e toda esburacada, dificultando a circulação, mas os buracos oferecem a segurança aos usuários da estrada que deveria ser dada por um poder público ausente.
Pedimos que a estrada seja pavimentada com bloquetes. O que irá trazer os seguintes benefícios:

1) Redução da velocidade do trânsito (aumentando a segurança de todos)
2) Barateamento da manutenção da estrada (pois permitiria a utilização de material e mão de obras locais, sem necessidade de "importar" asfalto e mão de obra especializada de outros locais)
3) Sustentabilidade do Projeto (pois o asfalto por ser impermeável provoca erosão na beira do leito da estrada, que é acompanhada pelo Rio Preto em grande parte de sua extensão. A erosão provocada pela estrada aumenta o perigo de assoreamento do rio, principal atração turística local.)
O Vice Governador, Pezão, frequentador da região, já esteve em reuniões referentes ao projeto turístico e está ciente da mobilização.
O secretário Carlos Minc afirmou publicamente o seu apoio à solicitação, enquanto que o seu subsecretário Luis Firmino, encaminhou uma cópia de nosso abaixo-assinado para o Palácio Guanabara. Falta então o apoio oficial do Vice Governador Pezão ao presidente do DER, Henrique Ribeiro, pra encaminhar a construção da estrada com bloquetes.
Recentemente, logo antes do Carnaval, o estado prometeu utilizar um asfalto emborrachado que é ainda mais impermeável que o asfalto normal, e que em condições normais permite uma aderência maior do carro, o que significa maior velocidade dos veículos.
O trajeto da estrada não é iluminado e como existem pastos ao seu redor, é comum encontrarmos cavalos e vacas "circulando" pela estrada logo após uma curva. A redução de velocidade resultante da utilização de bloquetes estará certamente salvando vidas.
Existe ainda a questão estética de uma região turística que sobrevive de suas atrações naturais e seu clima bucólico, de paz, amor e tranquilidade, que são muito mais compatíveis com a utilização de bloquetes na pavimentação.

Assine pela pavimentação com bloquetes: